23 maio 2006
22 maio 2006
Tenho dias que eu sou muito eu
E porque o pessimismo e cinísmo da jovem mulher que não é tão estupidamente romântica, como a sua antecessora É claro que os dois não vão encontrar-se... lutava interiormente com a tal adolescente ingénua que insistia no oposto Claro que vão! E sem saber como, a pessimista ganhou; a garotita rendeu-se e eu lá soltei uma avalanche de lágrimas. Eu a pequena por ter sido derrotada e eu a graúda por ter derrotado a miúda.
17 maio 2006
Todos os Caminhos levam ao Meu Amanhã
Não fui em quem inventou... Foram Lenine e Dudu Falcão. E eu vejo e revejo-me, com os olhos que eu queria existenciais, que há verdades cantadas que embalam e fazem dissolver a pressão ao limite do nosso vagar.
"Eu já me perguntei se o tempo poderá realizar meus sonhos e desejos, será que eu já não sei por onde procurar ou todos os caminhos dão no mesmo e o certo é que eu não sei o que virá só posso te pedir que nunca se leve tão a sério nunca se deixe levar, que a vida é parte do mistério, é tanta coisa pra se desvendar.
Por tudo que eu andei e o tanto que faltar, não dá pra se prever nem o futuro, o escuro que se vê quem sabe pode iluminar os corações perdidos sobre o muro e o certo que eu não sei o que virá, só posso te pedir que nunca se leve tão a serio, nunca se deixe levar que a vida, a nossa vida passa e não há tempo pra desperdiçar."
(Todos os Caminhos - Letra de Lenine e Dudu Falcão)
15 maio 2006
Caso verídico II
13 maio 2006
Happy birthday Miss President
12 maio 2006
A hipocrisia do defeito
Entrevistado: Crio mau ambiente de trabalho porque falo mal de toda a gente e tenho uma leve inclinação sexual sado-masoquista.
Pois, está bem. Era bom era. Os nossos piores defeitos, nas entrevistas de emprego (e numa panóplia de outras situações das quais destaco o 1º encontro) são sempre a teimosia e a persistência. Defeitozinhos de trazer por casa, facilmente extrapoláveis para admiráveis qualidades. A determinação e a persuasão.
Havia eu de ser gestora de recursos humanos e seria expulsão ao pontapé de todo o papalvo que me tentasse ludibriar com esta história. Eu preferia com toda a certeza que me dissessem:
- Cozinho muito mal e deixo vincos nas camisas ao passar a ferro;
- Não tenho um pulmão e sou fumador;
- Fico sempre mais 10 minutos na cama e (enquanto espreita disfarçadamente o post-it colado na aba do casaco) sou esquecido;
- Sou guloso e não faço exercício fisco;
- Sou vaidoso e fala-barato;
- Gosto de Tonicha e, com 46 anos, continuo a ir à Queima das Fitas.
(Ok, este último talvez também fosse corrido a pontapé...)
De qualquer forma, eu diria, com toda a convicção: Sou hipocondríaca e não suporto gente sem sentido de humor, i.e. que não ache graça às minhas piadas (a tossicar e com o ar mais sério que me conseguisse impôr).
“Não há bela sem senão...”
Não há nada pior que...
... queimar a língua a provar um cozinhado delicioso antes de um jantar cheio de iguarias. Lá se vai a sensibilidade... mas fica o bom senso.
Ou não.
Sempre ouvi dizer que a almofada é boa conselheira
11 maio 2006
Era uma vez um Fiat que se transformou num BMW
Dia SIM!
- Ainda que o seu rádio vá a destrocar um som fixe, ele não precisa de ser ouvido em toda a área metropolitana adjacente. Por isso, baixe o volume da batida e talvez ouça o motor dos automóveis que o estão, nesse exacto momento, a ultrapassá-lo;
- Endireite-se no assento; para além de se escapar a uma cifose, é possível que tenha um melhor ângulo de visão de quem circula na faixa à sua esquerda. Garanto-lhe que a caixa de velocidades não foge, pelo que não precisa de ir em cima dela.
- Em terceiro, se tiver os dentes da frente cariados, não ria.
Esta última recomendação é geral e não só para o condutor com o dente acinzentado que quase me atirou contra o separador central da auto-estrada, a quem retribuo amistosamente o dito cumprimento.
Haja dias assim... em que escapamos por milímetros a uma tareia com taco de basebol ou, na melhor das hipóteses, ao preenchimento amigável do formulário da companhia de seguros.
06 maio 2006
Ideias Soltas II
O que eu gosto mesmo é de cartas de amor. Gosto de imaginar que a tinta que sai do bico da caneta e se espalha por mais um milímetro de papel à volta, dissemina o sentido da palavra escrita por um espaço superior ao que ela ocupa. Gosto da carta de amor datada, que comece com um epíteto doce e termine sem um post scriputm que demonstre que alguma coisa só foi lembrada à ultima hora. Gosto da carta de amor que surpreende, que faz flutuar o sentimento por entre as vírgulas e no identar de cada parágrafo, que em vez de um chapéu faça ver o elefante dentro da cobra. Gosto de cartas de amor com pontos finais firmes e convictos que combinem na perfeição a continuidade do que se sente. Gosto da ideia de se escreverem cartas de amor ainda que não sejam para ninguém.
(...)
Amo-te em círculos, porque não sei onde começa nem sei onde acaba. Só sei que procuro por ti e acabo sempre por te encontrar cá dentro no sangue, porque te respiro e te sinto como se só isso me bastasse para viver. Mesmo que não estejas comigo, ainda que demores para chegar a casa, eu amo-te, num absurdo contentamento de saber que existes e com uma força imensa de te ver e de te tocar, de voar sobre o teu corpo e aterrar na tua alma.
(...)
Mas um "Marcos loves Vânia 4ever" em spray azul eléctrico num muro branco também tem o seu encanto...
Ideias Soltas I
Ideias Soltas (introdução ao (u)tópico)
04 maio 2006
Incoerência literal
Assim, também eu
No final da consulta estive quase quase para lhe perguntar: "E quanto é que me deve"?