06 maio 2006

Ideias Soltas I

Certa noite - já lá vão uns anos - sonhei que dizia o seguinte sobre alguém para outro alguém:
- Ao contrário do que teria dito Pessoa: “Primeiro estranha-se e depois entranha-se”, eu senti-me estranha por não estranhar. Aliás, sentia-o cada vez menos estranho e entranhar-se na minha alma, a cada palavra, a cada tamborilar de dedos.
O engraçado é que nunca conheci ninguém que tamborilasse os dedos.