23 maio 2006

Uma pergunta saltou-me no cérebro como um grão de milho acabado de fritar. POP.

Será que as pessoas que amam ou já amaram conseguem ao observar um par de namorados saber distinguir se eles se amam, como consegue o corredor amador, intuir o vencedor ao assistir uma maratona, ou como consegue o tipo que aprendeu a tocar guitarra perceber se o guitarrista de uma qualquer banda sabe tocar?

14 Comments:

Blogger rafaela said...

Eu acho que sim, não faz de nos doutorados no assunto, mas quando vivemos conhecemos.


**

5:52 da tarde  
Blogger CoRtO MaLtEsE said...

Quem já amou, espera que seja esse o caso.

Um amador amador pode intuir mas um amador experimentado sabe que não vale a pena.

Corto

6:43 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Oi, BR.

É minha convicção que ninguém pode fazer tal coisa. Nem deve. Cada um sabe se e como ama. Não há júris nem juízes quando se fala de amor.

Bela pergunta, tem segundas intenções?

7:31 da tarde  
Blogger rcv said...

"Cada um sabe se e como ama". Bonito. Nao e isso que costumam dizer todos os conjuges infieis? Maridos/mulheres ausentes e desleixados? Maridos violentos quando pedem desculpa?

Gosto dessa "filosofia"...

7:54 da tarde  
Blogger BR said...

Confúsio: Deixe que lhe esclareça. A pergunta tem todas as intenções que suscitar na cabeça de quem a lê.

Mas concordo quando diz que não há júris nem juízes... Como se diz na minha terra: "Entre marido e mulher não se mete a colher".

RCV: Sempre tão amoroso... Entre marido e mulher não se mete a colher, literalmente, nem colher, nem rolo da massa, nem nada que se pareça. Acho que o Confúsio só estava a querer dizer que cada um sabe de si e que as aparências podem iludir.

E pare o fogo cruzado, imediamente. Dêem um beijinho, façam as pazes.

Abraço,
BR

8:04 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

rcv, a sua cabeça deve andar possuída por um espírito maligno...

Mesmo assim, vamos lá. Por mim, estão feitas as pazes.

Aperto de mão ao rcv e um abraço à BR.

3:24 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Falamos só de Amor? Ou a Paixão, o Sexo..também contam????
Como saber se um casal de namorados sente paixão..amor..ou só simplesmente(e muito apreciado) tesão... heheheheh

P.S.:Quem souber distinguir que faça o favor de contar a formula secreta..;)

Por vezes, o tal casal, nem isso sabe...

10:35 da manhã  
Blogger josé alberto lopes said...

há muitas formas de se "camuflar" um sentimento emergente e sincero.
por vezes, nem nós próprios, se nos pudéssemos visualizar, saberiamos distinguir se os nossos actos, atitudes ou gestos "indiciavam" paixão ou outra coisa qualquer, como amizade ou puro deleite por se estar com uma pessoa com quem gostamos mesmo de estar. só estar... às vezes esse sentimento ainda parece mais forte do que o do amor e chega a confundir-se com ele. e aqui voltamos à questão central do "When Harry met Sally". poderemos mesmo ser grandes amigos de uma pessoa que achamos atraente? quando é que acaba a amizade e começa o relacionamento amoroso? porque há muitos casos em que um casal funciona muito melhor como amigos do que como namorados.
enfim... como já se disse neste "forum", cada caso é um caso. o importante, para mim, é nunca deixarmos "fugir" aquelas pessoas com quem gostamos mesmo de estar, de falar, de ouvir, de sentir...

12:02 da tarde  
Blogger rcv said...

Bem... estou a ver que as minhas opinioes, so porque sao expressas com conviccao, estao a ser interpretadas como "malignas" e nao-"amorosas". Sendo assim, retiro-me dos comentarios. Mesmo a tempo, ja que a julgar por recentes comentarios (ver butterfly, 10:35 AM), a coisa ia comecar a descambar...

2:38 da tarde  
Blogger BR said...

Cereja_no_bolo: Essa observação, daria pano para mangas. Mas não poderá a paixão ser uma expressão do amor, e vice versa, (ainda que não sendo esta uma condição obrigatória)? Onde se traça a linha? Como podemos ser tão taxativos quando falamos de coisas tão abstractas?
Obrigada pela visita!

Isaac: Muito bem visto... Mas não me atrevo a opinar.

RCV: Vai levar um puxão de orelhas. Não vê que é sempre bem vindo aqui?

3:29 da tarde  
Blogger BR said...

Cirrus:

Acho que, na verdade, tendemos a observar o que nos rodeia, condicionados pelos nossos credos. O que, obviamente, implica discordância e dificulta o consenso quando se discute o assunto.

Há quem diga que "os outros" (os que tendemos a amar) são os nossos reflexos. Eu discordo.

Prefiro pensar que "os outros" (os tais que amamos) são extensões de nós mesmos. Como já disse, são a nossa melhor parte.

Beijinhos,
BR

3:42 da tarde  
Blogger BR said...

LC

Como sempre... acertaste na mouche!!!!

3:31 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Para lc:

Minha cara, a minha resposta a este post de br, foi uma piada (brincadeira, entre pessoas que se conhecem...)...
Quanto à falta de produção neste blog, a resposta talvez esteja no pp post...

Cumprimentos

P.S.: Br começa lá a escrever outra vez, senão tens o pessoal à perna.. looooooooool ;)

5:42 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

não consegue. o amor não é uma técnica.

12:00 da manhã  

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