Antes de continuar, quero jurar pelas alminhas que a conversa que se segue é autêntica e que eu, abençoada por um ouvido esquerdo - de tísica, bem melhor que o direito -, tive a oportunidade de a ouvir na íntegra.
Ainda cá não a tinha transcrito porque não queria abrir precedentes ao usar o palavrão que usou uma das intervenientes, mas Teve Mesmo Que Ser (LC, em homenagem ao teu post Ver e ouvir o quotidiano).
#1: Atão, tas boa? Ó tempo que num te bia. Tás diferente!
#2: Toue, fui à Nanda fazer madeixas… Sabes como é, às bezes é preciso mudar de bisual.
#1: Num é isso. Estás é mais gorda, mulher.
#2: Olha, tu tás com'o costume: sempre a mesma merda.
(silêncio)
#1: E os teus meninos, estoum benhe?
Não consegui ouvir o resto da conversa. O riso ecoava demasiado alto dentro da minha cabeça.