Véspera de quinta-feira.

Vejo-o ao longe, atravessando a linha da estação ferroviária com os seus passos largos e descontraídos, e compreendo, feliz, que os olhos dele me procuram. Traz uma mala grande demais para o que tem dentro e um sorriso doce de croissants com compota. Os lábios proclamam, silenciosos, uma sede de mim, que eu tento saciar com beijos de tempo que por vezes me falta, de remates na areia molhada, de chinelos de dedo e de sandes de porco assado. A minha sede não esmorece; em vez disso, parece aumentar.
9 Comments:
Isso é o AMOR...
Olá! Cheguei agora e gostei do teu texto. Um sentimento intenso. Vou continuar... Até já! ;-*
belas palavras....
:-) Epá! Adorei! Que texto bonito!
...E...
E ele chegou perto?
Beijo
Como a água fresca, que mata a sede mas não a sacia, assim os teus lábios provocam o desejo de voltar, no instante em que descolam.
Lindo, imagino esse encontro numa estação de comboios, talvez não... mas para mim quem ama, chega de comboio =)
essa sede, "tão natural como a sua sede"
Butterfly: É AMOR!
Cláudia: Obrigada pela visita, até já!
Swettmagdalene: Has death already sang for you?
PMarques: Ai muito obrigada... já me sinto corar!
naoseiquenome usar: Chegou tão perto que lhe sinto o coração bater no lugar do meu.
Querido Corto: Morro de sede!
Rafaela: Quem ama chega definitivamente de comboio... ou de avião... ou de bicicleta.
Croqui: Naturalíssimo.
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