19 abril 2006

Acho que estou a desenvolver uma relação de amor platónico com o meu blog


Já muito se disse sobre a vaga dos blogs e sobre o que leva as pessoas a escreverem o que pensam (ou o que não pensam) numa página da World Wide Web. Muito se dissertou sobre a escrita “blogueira”: se é reflexiva, intromissiva, compulsiva, ou qualquer outra terminada em -iva.
Na minha opinião, a escrita é como se quiser (ou puder) e no meu caso, para não fugir à terminologia, é obsessiva, e (excepção que confirma a regra) amorosa. Acho que estou a desenvolver uma relação de amor platónico com o meu blog, e como em qualquer relação nem lhe vejo os defeitos... Sim, eu sei que ele tem defeitos (e muitos) mas é como se não tivesse e eu amo-o na mesma, porque deixa que eu lhe dê a guardar tudo o que me apeteça dar e não exige quando não me apetece ou não tenho nada para dar. Vai guardando o que eu lhe conto e não se queixa quando lhe digo uma piada sem graça ou lhe confesso os meus pensamentos sem sentido; não me julga quando critico ou desdenho de algo (alguém) e traz-me respostas de perto e de longe de conhecidos e desconhecidos.

Eu amo o meu blog e amá-lo-ia mesmo que ele me murmurasse: “Sua narcisista, achas que isto interessa a alguém?”

1 Comments:

Blogger rcv said...

No minino, doentio...

11:06 da manhã  

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